"Terapia do Golfinho"

O uso de golfinhos para auxiliar no tratamento de crianças autistas ou deficientes mentais aumenta a capacidade de aprendizagem destas. Além disso, psicólogos vêm adotando esse tratamento com frequência nos últimos anos. Em Delfinario, no México, os cientistas já utilizam esta terapia não ortodoxa há 25 anos.
A maior parte do tempo destas crianças era dispendida em um mundo particular, isolado do mundo exterior. Agora, elas estão se abrindo para este mundo cheio de sons, imagens e cores que mais confundem do que divertem. E elas desenvolveram habilidade suficiente para conectar sons e palavras após os encontros com os golfinhos.

Os golfinhos têm o segundo maior cérebro entre os seres vivos, em relação proporcional ao corpo, ficando apenas atrás dos seres humanos. Eles são muito inteligentes e sabem como lidar com crianças pequenas, principalmente deficientes, além de serem gentis e carinhosos.
No Centro de Pesquisas de Golfinhos, em Grassy Keys, na Flórida, os membros se mostraram satisfeitos com os resultados. "Não há dados científicos confirmando que este progresso ocorre quando os golfinhos estão juntos das crianças, mas alguma coisa está acontecendo e o que eu vejo é um resultado maravilhoso", disse Laura Catlow, uma das administradoras do centro.
[para ver a notícia inteira, acesse: http://www2.uol.com.br/JC/_1998/2903/in2903a.htm]

THE COVE - A Baía da Vergonha


"The Cove", dirigido pelo americano Louie Psihoyos, aborda o sangrento massacre de golfinhos em Taiji, cidade litorânea de 3,5 mil habitantes onde os pescadores alegam que a caça desses mamíferos é uma tradição centenária.
Com uma produção incrível e corajosa, o realizador e a sua equipe conseguem imagens impressionantes e chocantes sobre a matança dos golfinhos. O filme venceu o Oscar de Melhor Documentário na edição de 2010.



Segundo uma notícia publicada no site da Uol, o prefeito da cidade japonesa de Taiji, Kazutaka Sangen, pediu "respeito" a todas as culturas alimentícias e lembrou que o consumo de carne de golfinho "se baseia em uma tradição de muitos anos".
A entrega do Oscar a "The Cove" foi, por outro lado, aplaudida pelo grupo ecologista Greenpeace. Segundo a ONG, o filme contribuirá para apoiar a luta internacional pela preservação das espécies marinhas.

"Espero que sirva de apoio às medidas em favor da preservação, assim como para a luta do Greenpeace no Japão", disse à Agência Efe Greg McNevin, um porta-voz da ONG nesse país.

Além dos golfinhos, McNevin falou sobre o combate contra a caça de baleias por parte do Japão. O país deteve a captura desses animais com motivos comerciais em 1986, pela pressão internacional, mas a retomou em 1987 por "motivos científicos". E complementou: "O combate à caça de baleias também tem uma longa trajetória no Japão. Esperamos que este prêmio contribua para apoiá-lo".
Agora me diz: é isso que ele chama de "respeito"?


[para ver a notícia completa, acesse: http://cinema.uol.com.br/oscar/ultimas-noticias/2010/03/08/cidade-japonesa-critica-documentario-the-cove-vencedor-de-oscar.jhtm]


Quem é o Nariz-de-Garrafa?

Golfinhos Nariz-de-Garrafa (Tursiops truncatus) são comuns em regiões tropicais e temperadas, e são encontrados tanto em áreas costeiras quanto em áreas oceânicas. No Brasil é visto com freqüência no litoral do estado de Santa Catarina, em praticamente todos os ambientes costeiros, e foram observados tanto em áreas protegidas como em mar aberto durante todos os meses do ano. Foram relatados grandes deslocamentos, de até 300 Km, feito por estes ao longo da costa do estado.

O tamanho do grupo pode variar bastante entre diferentes localidades, sendo que os encontrados na ilha de Santa Catarina (entre 1 e 200 indivíduos) são próximos das menores médias de tamanho de grupo registrado para a espécie. Nesta região é possível observar a espécie em comportamento de alimentação visível da superfície, com saltos, exposição, batidas de nadadeira caudal, deslocamentos rápidos, perseguições e capturas de presas na superfície; é possível encontrar esses golfinhos pescando tanto em grupo como solitariamente.
Estudos sobre os Nariz-de-Garrafa foram feitos entre os anos de 2000 e 2005, sendo observados 71 grupos diferentes na região costeira de Santa Catarina; e concluiu-se que a espécie possui uma grande plasticidade no uso de hábitats, além de um conjunto variado de comportamentos.